quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

VAIDADE II
   Sim, a vaidade está em toda a parte no ambiente do futebol, mas há vaidades e vaidades. Há vaidades que se erguem sobre bases sólidas; sobre talentos e competências especiais que as justificam. Pelé teria direito de ser vaidoso. Zico teria razões para ser vaidoso. Falcão teria motivos para ser vaidoso. Romário teria justificativa para ser vaidoso. Não são, mas poderiam ser. Outros tantos personagens do futebol poderiam ser vaidosos, pois há alicerces, há fundamentos para sustentar a vaidade. Isso não é problema. Faz parte do “pacote”.
   O problema está naqueles dotados de uma vaidade vazia, oca, sem fundamentos, sem razões; aqueles desprovidos de talentos ou competências que possam tornar compreensível e aceitável sua imensa vaidade. Assim, descobri que há poucas fontes e origens de vaidade, todas bem conhecidas, e muitos mecanismos de difusão dela, muitos deles desconhecidos. No ambiente do futebol, vaidade “é mato”, como se diz lá fora, e gerenciar vaidades é uma das competências exigidas de quem quer dirigir futebol.
   No próximo post abordo, por um imperativo de autocrítica, a minha própria vaidade: a vaidade intelectual.




Um comentário:

  1. Sim.
    Ter vaidade ou não, tem nada a ver (ou nada "haver", como eu leio, periodicamente, escrito por pessoas com terceiro grau completo) com motivos para tê-la.

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