segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Um perigo ronda a eleição do INTER



   Em meados dos anos 1930, Hitler dominou o Reichstag, o Parlamento Alemão, unificou os cargos de Chanceler, que ele ocupava, com o de Presidente da Alemanha, vago com a morte de Hindenburg. Daí em diante a Alemanha e toda a sua influência na Europa estavam recolhidas à cabeça de um único e absoluto líder. Aconteceu o que aconteceu.
   Em clubes de futebol esta situação é muito comum. Dizem que o clube é presidencialista e pronto: “o homem” pode decidir o que bem entender. Suas decisões são transformadas em lei e para qualquer decisão tem que saber “o que o homem” pensa; “o que o homem” decide. Por vezes “o homem” toma decisões equivocadas e o clube leva anos, ou décadas para desfazer a lambança. Temos vários exemplos por aí. É só lembrar.
   Isto acontece se, e somente se, o CONSELHO DELIBERATIVO está também dominado pelo “homem”. Isso é ruim para o clube. Vitório tem já 167 apoiadores no CD; Marcelo 91. Se suas chapas para o Conselho forem as únicas a obter o coeficiente de 15%, a maldita cláusula de barreira, uma perigosa hegemonia se cristaliza no INTER. Por mais bem intencionados e brilhantes que sejam os candidatos presidenciais, o domínio do Conselho é extremamente arriscado para o futuro do CLUBE.
   Assim, o mais sensato a fazer é votar no
presidente que você ache melhor, mas não dar seu voto também à chapa de mesmo número para o Conselho.



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