Em meados dos anos 1930, Hitler
dominou o Reichstag, o Parlamento Alemão, unificou os cargos de Chanceler, que
ele ocupava, com o de Presidente da Alemanha, vago com a morte de Hindenburg.
Daí em diante a Alemanha e toda a sua influência na Europa estavam recolhidas à
cabeça de um único e absoluto líder. Aconteceu o que aconteceu.
Em clubes de futebol esta situação
é muito comum. Dizem que o clube é presidencialista e pronto: “o homem” pode
decidir o que bem entender. Suas decisões são transformadas em lei e para
qualquer decisão tem que saber “o que o homem” pensa; “o que o homem” decide. Por
vezes “o homem” toma decisões equivocadas e o clube leva anos, ou décadas para
desfazer a lambança. Temos vários exemplos por aí. É só lembrar.
Isto acontece se, e somente se, o
CONSELHO DELIBERATIVO está também dominado pelo “homem”. Isso é ruim para o
clube. Vitório tem já 167 apoiadores no CD; Marcelo 91. Se suas chapas para o
Conselho forem as únicas a obter o coeficiente de 15%, a maldita cláusula de
barreira, uma perigosa hegemonia se cristaliza no INTER. Por mais bem
intencionados e brilhantes que sejam os candidatos presidenciais, o domínio do
Conselho é extremamente arriscado para o futuro do CLUBE.
Assim, o mais sensato a fazer é
votar nopresidente que você ache melhor, mas não dar seu voto também à chapa de mesmo número para o Conselho.
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